Demografia da Seca
Projeto de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Demografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
30 de jan. de 2017
Pesquisa de campo inicia em fevereiro
Os bolsistas do projeto iniciam nesta terça (31/01) a pesquisa em campo para a coleta de dados. Esta etapa da pesquisa privilegia o recorte do Seridó Potiguar e visitará mais de mil domicílios na região para buscar informações que ajudem a entender melhor a relação entre políticas sociais, migrações e vulnerabilidade aos fatores ambientais. A pesquisa integra a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais – Rede Clima e tem financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A equipe de pesquisa é coordenada pelo prof Ricardo Ojima, do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais (DDCA) da UFRN, Natal.
26 de jan. de 2017
95% das cidades brasileiras não estão preparadas para desastres ambientais
Os repetidos e frequentes problemas causados por fenômenos climáticos no Brasil como, por
exemplo, as chuvas, acabam desafiando cada vez mais a capacidade financeira dos governos no processo de reconstrução. “A verdade é que grande parte dos municípios brasileiros, os menores, possuem poucos recursos financeiros e recursos humanos qualificados para lidar com os desafios ampliados pelas mudanças climáticas”, destaca Ojima. Em uma conversa com o WRI Brasil Cidades Sustentáveis, o pesquisador explicou sua análise. Confira.
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA AUMENTA A AUTONOMIA DAS MULHERES, DIZ ESTUDO
O Programa Bolsa Família (PBF), que atende atualmente 13,8 milhões de famílias brasileiras, impacta a autonomia das mulheres beneficiárias, bem como seu poder de decisão no lar, seu senso de cidadania e suas escolhas reprodutivas. Essa é uma das conclusões do estudo sobre igualdade de gênero publicado pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG).
O estudo intitulado "Bolsa Família e autonomia feminina: O que nos dizem os estudos qualitativos?", da pesquisadora associada do IPC-IG e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Letícia Bartholo, analisa os resultados de pesquisas qualitativas de âmbito nacional que ajudam a aprofundar na percepção das mulheres beneficiárias do PBF sobre as mudanças trazidas pelo programa.
O estudo intitulado "Bolsa Família e autonomia feminina: O que nos dizem os estudos qualitativos?", da pesquisadora associada do IPC-IG e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Letícia Bartholo, analisa os resultados de pesquisas qualitativas de âmbito nacional que ajudam a aprofundar na percepção das mulheres beneficiárias do PBF sobre as mudanças trazidas pelo programa.
Fonte: IPC-UNDP
2 de dez. de 2016
Desastres ambientais impactam diferentemente pequenas e grandes cidades
Falta de recursos e de capacitação técnica tornam cidades menores mais frágeis a desastres ambientais; já nas grandes, o maior problema é a escala (Nova Friburgo, RJ/Wikimedia Commons) |
A falta de recursos financeiros e humanos para lidar com questões ambientais e desastres naturais apresentada por esses pequenos municípios – que representam 95% das cidades brasileiras – os torna mais vulneráveis a ser arrasados por desastres ambientais como o que ocorreu em Mariana, em Minas Gerais, em novembro de 2015.
A avaliação foi feita por Ricardo Ojima, professor do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), durante palestra no seminário “Finding solutions for urban resilience to nature’s challenges”, realizado entre os dias 28 e 29 de novembro, na FAPESP.
Promovido pela FAPESP, em parceria com a Finnish Funding Agency for Innovation (Tekes, na sigla em finlandês), da Finlândia, o objetivo do evento foi fomentar o desenvolvimento de novas colaborações científicas entre pesquisadores do Estado de São Paulo e finlandeses e apresentar os resultados de pesquisas apoiadas pela FAPESP em áreas como resiliência urbana, meteorologia, planejamento urbano e segurança hídrica.
“Se um desastre ambiental da magnitude do que aconteceu em Mariana tivesse ocorrido em São Paulo, por exemplo, o número de mortes certamente seria maior, afetaria o funcionamento da cidade, mas não a teria destruído completamente”, estimou Ojima.
“Já no caso de um município pequeno, como Mariana, um evento como o rompimento da barragem de minérios pode representar o fim da cidade, de seu patrimônio histórico e cultural e das relações afetivas que os moradores estabeleceram com o lugar”, comparou.
De acordo com o pesquisador, que realizou pós-doutorado com Bolsa da FAPESP, em números absolutos, as maiores cidades brasileiras – cuja população totaliza mais de 500 mil habitantes, concentram a outra metade da população brasileira e representam 5% dos municípios do país – têm um número maior de pessoas expostas às mudanças e aos desastres ambientais.
Os pequenos municípios, contudo, têm menos recursos e maior dificuldade de gerenciamento e capacitação técnica para lidar com problemas ambientais. “Estamos no fio da navalha em relação à adaptação das cidades brasileiras a mudanças ambientais e de resiliência a desastres naturais”, afirmou.
Segundo o pesquisador, são necessários investimentos para as duas situações: em adaptação e aumento da resiliência das grandes cidades, onde uma quantidade muito maior de pessoas pode ser afetada por um único evento extremo, e na busca de mecanismos para melhorar a capacidade adaptativa e a resiliência dos pequenos municípios que podem ser completamente arrasados por um desastre como o de Mariana.
Fonte: Agência FAPESP, 01/12/2016
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25 de nov. de 2016
COP22: Rede Clima é eleita membro de iniciativa internacional sobre Capacitação em Mudanças do Clima
Uma nova iniciativa internacional para apoiar a colaboração e intercâmbio entre centros de pesquisa e Think Tanksinternacionais sobre alterações climáticas foi lançado durante a 22 COP, em Marrakech.
Treze centros de excelência e grupos de reflexão (Think Tanks) da África, Europa, Ásia e América Latina reuniram-se durante evento na COP22 em Marrakesh, para lançar uma Rede Internacional de Centros de Excelência e Think Tanks para a Capacitação sobre Mudanças Climáticas : “The International Climate Change Centre of Excellence and Think Tanks for Capacity Building (INCCCETT 4CB).
A rede tem por objetivo catalisar a cooperação e a coordenação entre os centros de excelência na capacitação para a mitigação e adaptação às alterações climáticas, a fim de intensificar os esforços no sentido da aplicação do Acordo de Paris.
Dentre os treze menbros está a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais, Rede Clima.
Fonte: RedeClima, 25/11/2016
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22 de nov. de 2016
MPF em Caicó ingressa com ação para garantir uso exclusivo da água para consumo humano e animal
O Ministério Público Federal (MPF) em Caicó ingressou nesta terça-feira, 22 de novembro, com ação civil pública contra a Agência Nacional de Águas (ANA), o Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) e contra a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa). A ação tem por objetivo garantir que as três entidades sejam obrigadas judicialmente a fiscalizar o curso do rio Piancó Piranhas-Açu, com prioridade, evitando desvios e irrigações clandestinas.
Desde 2014, vigoram uma série de regras que restringem o uso da água apenas para consumo humano e animal. A irrigação encontra-se terminantemente proibida, inclusive por meio de resoluções conjuntas da ANA, Igarn e Aesa. Além disso, o próprio MPF já emitiu duas recomendações, cujos objetos, entre outros, já apontavam para a necessidade de intensificação das medidas de fiscalização. Entretanto, “apesar das recomendações e das resoluções emitidas, há numerosas evidências, colhidas desde 2014, de que a fiscalização empreendida pelos três réus não tem sido suficiente para coibir a prática de captação irregular de água ao longo da calha do rio”.
Desde 2014, vigoram uma série de regras que restringem o uso da água apenas para consumo humano e animal. A irrigação encontra-se terminantemente proibida, inclusive por meio de resoluções conjuntas da ANA, Igarn e Aesa. Além disso, o próprio MPF já emitiu duas recomendações, cujos objetos, entre outros, já apontavam para a necessidade de intensificação das medidas de fiscalização. Entretanto, “apesar das recomendações e das resoluções emitidas, há numerosas evidências, colhidas desde 2014, de que a fiscalização empreendida pelos três réus não tem sido suficiente para coibir a prática de captação irregular de água ao longo da calha do rio”.
Fonte: Portal No Ar, 22/11/2016
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8 de nov. de 2016
PNUD e Ministério do Meio Ambiente apoiam evento internacional sobre condições de vida no semiárido
Semiárido brasileiro é habitado por cerca de 23 milhões de pessoas, contingente que corresponde a 34% de todos os moradores do Nordeste e a 12% da população do Brasil. Segurança alimentar, produção, uso de recursos hídricos e papel da mulher em comunidades de clima seco foram tema de seminário no Centro Xingó, na divisa de Alagoas e Sergipe.
O semiárido brasileiro é habitado por cerca de 23 milhões de pessoas, contingente que corresponde a 34% de todos os moradores do Nordeste e a 12% da população do Brasil. Para debater os riscos ambientais enfrentados pelos que residem nessa região, um seminário internacional reuniu dos dias 3 a 4 de novembro especialistas, técnicos, estudantes e instituições de pesquisa no Centro Xingó, localizado na divisa entre Alagoas e Sergipe.
O semiárido brasileiro é habitado por cerca de 23 milhões de pessoas, contingente que corresponde a 34% de todos os moradores do Nordeste e a 12% da população do Brasil. Para debater os riscos ambientais enfrentados pelos que residem nessa região, um seminário internacional reuniu dos dias 3 a 4 de novembro especialistas, técnicos, estudantes e instituições de pesquisa no Centro Xingó, localizado na divisa entre Alagoas e Sergipe.
Fonte: ONU Brasil, 07/11/2016
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